É interessante perceber o quanto manifestações tidas como cristãs na atualidade podem remeter a práticas e cultos pagãos. Um bom exemplo disso é a Festa del Grano, tradicionalmente comemorada em Foglianise, na Itália. Foglianise é uma comunidade com cerca de 4.000 habitantes, localizada na província de Benevento (IT). De oito a dezoito de agosto é realizada na cidade uma das principais festividades do país, conhecida como "Festa del Grano", ou Festa dos Grãos.
Muitos antropólogos e historiadores atribuem uma origem pagã para a festividade, mas atualmente ela é ligada ao culto de San Rocco, padroeiro do país e "controlador da peste". Segundo a tradição, San Rocco começou a ser adorado com oferendas por conta de suas bênçãos que afastaram a peste proveniente da região espanhola.
Um elemento característico dessa comemoração é o desfile dos "Carros de Grãos" (carri di grano), que é realizado durante o dia 16 de agosto. Os Carros do desfile podem ser puxados por bois e também são adornados com esculturas que reproduzem geralmente monumentos históricos, instrumentos agrícolas e objetos afins.
O primeiro documento que registra a prática da festa data de 1730, e é denominado "Libro del Cannaruto", um manuscrito que traz relatos do evento entre 1730 a 1761. Estudiosos das ciências sociais concordam que a origem da comemoração remonta a antigas práticas pagãs da Roma Antiga. Essa ideia foi fortalecida com base em ruínas de um antigo templo encontrado na localidade, onde eram ofertados grãos em homenagem a um Deus pré cristão que regia a abundância e das colheitas .
Duas antigas festividades pagãs são bem semelhantes ao que é comemorado na atual Festa del Grano cristianizada; uma das festividades é a Consualia (23 de Agosto), onde se honra a Consus (Conso, deus romano dos Grãos); outra festividade semelhante é o Lammas ou Lughnasad celta, onde se rendiam homenagens ao Deus das Colheitas Lugh.
Todas essas celebrações remetem a um único simbolismo de agradecimento pela prosperidade e abundância das colheitas. Particularmente, tento religar-me aos meus ancestrais vivenciando a magia dessa festa e interpretando seu significado. Costumo aproveitar esse período mágico para agradecer aos Deuses da prosperidade e para pedir as bênçãos para os períodos futuros.
Muitos antropólogos e historiadores atribuem uma origem pagã para a festividade, mas atualmente ela é ligada ao culto de San Rocco, padroeiro do país e "controlador da peste". Segundo a tradição, San Rocco começou a ser adorado com oferendas por conta de suas bênçãos que afastaram a peste proveniente da região espanhola.
Um elemento característico dessa comemoração é o desfile dos "Carros de Grãos" (carri di grano), que é realizado durante o dia 16 de agosto. Os Carros do desfile podem ser puxados por bois e também são adornados com esculturas que reproduzem geralmente monumentos históricos, instrumentos agrícolas e objetos afins.
O primeiro documento que registra a prática da festa data de 1730, e é denominado "Libro del Cannaruto", um manuscrito que traz relatos do evento entre 1730 a 1761. Estudiosos das ciências sociais concordam que a origem da comemoração remonta a antigas práticas pagãs da Roma Antiga. Essa ideia foi fortalecida com base em ruínas de um antigo templo encontrado na localidade, onde eram ofertados grãos em homenagem a um Deus pré cristão que regia a abundância e das colheitas .
Duas antigas festividades pagãs são bem semelhantes ao que é comemorado na atual Festa del Grano cristianizada; uma das festividades é a Consualia (23 de Agosto), onde se honra a Consus (Conso, deus romano dos Grãos); outra festividade semelhante é o Lammas ou Lughnasad celta, onde se rendiam homenagens ao Deus das Colheitas Lugh.
Todas essas celebrações remetem a um único simbolismo de agradecimento pela prosperidade e abundância das colheitas. Particularmente, tento religar-me aos meus ancestrais vivenciando a magia dessa festa e interpretando seu significado. Costumo aproveitar esse período mágico para agradecer aos Deuses da prosperidade e para pedir as bênçãos para os períodos futuros.
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